quinta-feira, 10 de novembro de 2016

RADIR PEREIRA DE ARAÚJO

Natural de Currais Novos (RN) no dia 5 de abril de 1919, filho de Aproniano Pereira de Araújo e de Maria Augusta Pereira. Seu primo José Cortez Pereira de Araújo foi deputado estadual (1951-1962), senador pelo Rio Grande do Norte (1963, 1964, 1965 e 1968) e governador do estado (1971-1975).
Iniciou sua carreira política ao ser eleito vereador em sua cidade natal. Filiando-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no pleito de outubro de 1958 foi eleito deputado estadual no Rio Grande do Norte nessa legenda. Assumindo sua cadeira na Assembleia Legislativa em fevereiro do ano seguinte, foi reeleito no pleito de outubro de 1962, iniciando novo período legislativo em fevereiro de 1963.
Após a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart (1961-1964), a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de apoio ao regime militar vigente no país, em cuja legenda foi, mais uma vez, eleito deputado estadual no pleito de novembro de 1966. Iniciando novo período legislativo em fevereiro de 1967, permaneceu na Assembleia potiguar até o fim de janeiro de 1971, quando se encerrou a legislatura, pois não concorreu a mais um mandato nas eleições de novembro do ano anterior.
Após deixar o Legislativo, dedicou-se às suas atividades de empresário no campo comercial. Tornou-se, na condição de maior acionista, diretor presidente da empresa A Sertaneja, com uma rede de lojas espalhadas por diversos municípios do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Com o fim do bipartidarismo em novembro de 1979 e a consequente reformulação partidária, filiou-se no ano seguinte ao Partido Democrático Social (PDS), em cuja legenda foi eleito vice-governador do Rio Grande do Norte no pleito de novembro de 1982, na chapa encabeçada por José Agripino Maia. Assumindo sua cadeira no Executivo estadual em março de 1983, exerceu essa função até maio de 1986, quando o governador renunciou ao cargo para concorrer a uma cadeira no Senado e na Constituinte e Radir assumiu o seu lugar.
Ao longo dos seus dez meses de mandato, pôs em funcionamento o Hospital Tancredo Neves, em Mossoró, democratizou o Projeto Curral, levando o gado às pequenas propriedades, já que a pecuária era quase um monopólio dos grandes latifundiários, e estadualizou a Universidade Regional, cujo campus avançado de Currais Novos, sua cidade natal, leva o seu nome. Permaneceu no governo do estado até março de 1987, quando assumiu o novo chefe do Executivo estadual Geraldo Melo. A partir de então, não mais concorreu a qualquer cargo público.
Foi ainda filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e ao Partido da Frente Liberal (PFL).
Após deixar a vida política, tornou-se um dos mais maiores comerciantes do Rio Grande do Norte.
Faleceu em 7 de junho de 2000.
Foi casado com Alda Ramalho Pereira, com quem teve quatro filhas.

FONTES: CURRIC. BIOG.; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (4, 6 e 8); Correio da Tarde (16/12/07 e 10/6/08).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MUSEUS